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sexta-feira, 22 de abril de 2016

contos

                              A  cura de um reino é amar


        Cena 1 - nos jardins

Nos jardins do reino andava ela bela como sempre. Cuidando de suas perfumadas flores.
- você é a rosa mais perfumada deste jardim - eu disse.
Ela sorriu.
- mas o que você faz aqui neste jardim. Você raramente vem aqui - taís diz com espanto.
- hoje pensei em você e sabia que estaria aqui - disse.
- o amor é como uma flor você sabe disso.
- mesmo um guerreiro como eu tem um coração taís - eu disse. Sentindo queimar o meu coração.
- nosso reino anda em paz. Pois é bom andar por esses jardins bem cuidados.
- eu trouxe vinho. Que tal - falei.
- mas logo cedo andre - ela disse.
- não existe hora melhor para comemorar a paz minha linda -  falei.
- mas voce anda bebendo muito depois da guerra. Andam falando de você no reino. Até o rei deve estar sabendo - tais fala com a cabeça baixa.
- o vinho alegra o coração de um homem solitário taís - eu disse sorrindo.
- as pessoas devem ter direito de amar mesmo em um mundo de trevas e crise você não acha taís. - eu disse.
- dizem que tudo é uma fantasia. Um sonho.
- quem disse isso - pergunta taís.
- eu disse isto. Se eu olhar para o mundo ficarei o tempo todo triste. Deprimido. Pois tudo é muito falso. Nem todos são felizes.
- aqui todo mundo é feliz andré. - ela diz.
- não taís. Somos hipócritas. Pois não damos lugar ao amor de verdade. O que existe é interesse. Dinheiro drogas e ninguém. Veja a natureza. Ela é pura e simples. Porque não somos assim ?
- taís. Eu gosto de você. Mas nem tudo são flores. Existe um abismo entre nós. Na minha mente você será sempre bela. Na guerra você será bela e minha esperança de voltar a vê-la de novo. - falei.
- não quero ver você em lugar ruim como esse andré. Eu quero paz.  - Taís fala.
- seu rosto. Seu rosto me traz paz. Você deve ser um anjo nesse palácio. Deus é amor. Eu sei disso.



         Cena 2 - meus aposentos

- pensando - tais não deve gostar de mim. Talvez não seja a vontade de Deus para mim. Ela é pura e meiga. Quando estou perto dela eu sinto paz. Onde esta meu coração meu deus ?
Será que estou pecando ?
Não eu tenho livre arbítrio dado por Deus. Parece até que voltamos no tempo. Há pouco tempo era só uma guerra. Mas agora eu a amo ainda mais.
Vou até o espelho e penso olhando para mim mesmo :
no que me transformei meu Deus. Isso não é eu ! Eu estou louco. Algo esta usando minha face. Estou incorporado por algum espírito do mal. Quando nasci na minha infancia não era assim. Será que isso é uma evolução ? Não sei. Preciso orar e jejuar. Tudo passa.
Toc toc toc ... Pode entrar - eu disse.
- Ana ! O que faz aqui ?
- quero conversar - ana diz.
- sim minha rainha. O que deseja ?

- eu te vi nos jardins conversando com Taís. Você devia ser mais ambicioso. Essa garota não é nada aqui no palácio. Você porém é um guerreiro e um sábio conselheiro de querra. Não acho bom te ver com ela.
- você esta com ciúmes ana ?
- eu disse.
- vejo que você esta perdendo o interesse pelo reino andré.
- jamais minha rainha. Jamais - eu disse.
- nossos inimigos estão nas mãos de Deus. Assim que penso. Bem aventurado o que teme ao Senhor - falei.
- o que é isso que você diz. Você esta louco. Se o rei souber disso. Vai te expulsar do palácio - fala a rainha.
- melhor que seja assim. Pois estou cansado de tanta ganãncia sua e do rei. Afinal veja quanto ouro conquistamos em batalhas e para vocês nunca chega. Eu vou é tomar mais vinho.
- se você quiser você vai ter tudo o que quiser. Basta adorar nossos deuses. Sei que você gosta de beber. E gosta de muitas mulheres. Pense bem andre - fala a rainha ana com olhar de sedução.
- não; é só isso que digo.
- você esta cego andre - rainha fala.
- talvez sim - eu digo.
- não tem volta - ela diz.
A rainha se retira do quarto.


         Cena 3 - a decisão
- a rainha esteve no meu quarto. Agora tudo pode mudar. Vou contar a táis. Mas antes devo fazer louvores a Deus... -  pensei.
Nos jardins ...
Taís estava sentada tratando dos passarinhos e cantando quando cheguei.
- taís, tenho algo para lhe contar.
- sim andre - ela responde com um ar de pureza e bondade.
A rainha da varanda do palácio nos observava.
- taís eu decidi
- decidiu o que ? - ela pergunta.
- a ganãncia e maldade do rei e da rainha só aumentam. Com isso todos nós corremos perigo de até tornamos escravos. Por isso decidi sair do reino que me quer transformar em um monstro do mal.
- taís a rainha me disse que você não é nada nesse palácio. Mas eu a amo desde a primeira vez que vi. Não podemos negar nossos instintos.
- taís vamos para o céu onde não há mais guerra. Lá eles louvam a Deus. Lá não tem uma rainha invejosa que fale de você com maldade pelas costas.
Eu sei que é difícil viver a fé. Mas não podemos desistir.
O padre então falou :
- não pude deixar de ouvir. Porque você não casa com ele minha filha !
- deus vê o coração - diz o padre.
- mas você bebe demais andre - fala taís.
- sei que você usa muitas drogas é o que se fala aqui no reino. Não posso me casar com um drogado - diz taís.
- mas você é muito inteligente isso é fato - continua taís.
- a mão de Jesus cristo é furada ele é que liberta.


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