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domingo, 27 de novembro de 2016

Querida Mônica

Mônica estava sentada em sua cama com as pernas cruzadas e em cima um travesseiro. Ela mexia no celular. Eu em pé observava sua beleza enquanto tocava seus cabelos. Sei que ela queria tomar refrigerante diet foi que ela falou assim que entrei no quarto. Eu sentia o perfume dos seus cabelos. Sentia o perfume de um quarto de mulher tão sensível tão doce. Lembrei de nós dois comendo pizza e sorrindo. Quando ela me contou sobre inteligência e consciência. Foi aí que eu lembrei que ela tinha lido a minha tese minha experiência. Sobre nível de consciência e inteligência. Ela me perguntou: Você não gosta da borda da pizza? Eu disse que não. Gosto da parte mais suculenta. Eu estava parado no quarto da Mônica relembrando quando estávamos na pizzaria. Quando pensei que tudo poderia ser em vão ou que  levasse  a loucura. Eu disse então : Mônica tudo pode ser simples e não absurdo. Como a receita de uma pizza. Você que lê me entende que Deus diz na bíblia que criou o homem simples mas o homem inventou artimanhas salomão diz isso.
Não sei o que ela pensava. Sobre mim sobre nós dois. Seu quarto era o seu refúgio depois daquela depressão ela não saía do quarto e peguei um dia ela chorando. As janelas estão sempre fechadas. Ela está sempre no celular. Coloquei uma música romântica para nós ouvirmos. 
Para mim lá fora era frio era triste e sem cor. Mas no quarto dela eu vivia.
Eu esquecia dos problemas.
Eu sei que ela nem eu aguentava mais. O amor era crescente em mim como um vício.
Todos os dias mais eu queria ver Mônica.
Eu queria viver ao lado dela porque sentia medo.
Parecia que só existia uma mulher no mundo. Isso é uma cor estranha que eu não enxergo. Sentia que ela queria o quarto trancado ela assim seria minha dona. E seria eu como um passarinho na gaiola.
Um pássaro com medo de voar. Desenhei para ela o céu e as estrelas. Desenhei um coração.
Lembro do dia em que eu estava sozinho no bar tomando uma cerveja. Estava geladaça. Fazia calor.
Na rua da esquina eu via os carros as pessoas passando e entrando no bar. Eu lembrava ali no bar quando eu e Mônica estávamos no parque ecológico apreciando a natureza. Ela me contou que o pai dela era dono de bar e iria me levar lá. Foi um momento inesquecível. Ela estava do meu lado me beijando. A máquina de música do bar me fazia lembrar das músicas que ela gosta. Quando nós dois jogávamos sinuca. Um estranho no bar nos viu jogar sinuca e num canto me disse que ela não gostava de mim. Eu vou continuar aqui neste bar pelo menos no meu pensamento porque hoje estou pensando nela aqui sozinho dentro do quarto.

um segundo é infinito. André da Silva pensador


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